Por
Ricardo Lima
Editado por
Tatiane Costa

Um jogador, que relançou a batalha contra a dependência de jogos, compartilha sua experiência trágica após uma recaída no final de novembro. Ele narra a perda de 52 dólares e descreve os caça-níqueis como "demônios" que destroem vidas.
Após um mês sem jogar, o relator não conseguiu resistir ao impulso e voltou ao cassino. "A dependência é um inimigo sempre à espreita", declarou o jogador. Ele confessa ter perdido a noção do valor do dinheiro, tratando-o apenas como combustível para apostas. Sua frustração é evidente, especialmente dedicando quatro anos à jogatina sem registrar uma vitória significativa, o que ele destaca como extremamente raro.
"Eu odeio esses jogos que foram feitos para roubar o dinheiro dos viciados."
Além de compartilhar sua amarga experiência, outros comentaristas também se mostraram solidários. Uma pessoa sugeriu que, ao sentir vontade de jogar, fosse vital nomear a emoção e se afastar da tela: "Essa pausa permite que o cérebro esfrie o suficiente para tomar decisões melhores".
A prática de apostar, especialmente em caça-níqueis, é uma questão que afeta muitos. Muitos comentaristas relatam experiências semelhantes, como a dificuldade de resistir ao desejo quando assistem a eventos de jogos na televisão. Para eles, as promoções em apostadores são trampolins para recaídas.
O sentimento de frustração e auto-ódio é recorrente. Um apostador desabafou: "Eu odeio slots, mas meu vício me força a jogar". As discussões revelam um padrão misto de negatividade, com a maioria expressando arrependimento e desejo de largar o vício.
Diversas sugestões surgiram no debate sobre como lidar com o vício:
Reconhecer a emoção quando o desejo aparece.
Fazer uma pausa e se afastar para pensar.
Evitar promoções que possam estimular a tentação.
Buscar suporte em grupos e fóruns.
"Proteger a parte de você que quer sair é essencial. Não coloque um único centavo em risco."
Lutar contra a dependência do jogo é uma batalha que muitos enfrentam. Com relatos sinceros e dicas úteis, a comunidade tenta encontrar soluções. O apelo é claro: nunca subestime o poder deste vício.
Se você ou alguém que você conhece está lutando contra a dependência de jogos, considere entrar em contato com profissionais ou grupos de apoio para orientação.
A batalha contra a dependência de jogos deve continuar a crescer, especialmente com a acessibilidade dos cassinos online. Especialistas estimam que muitos ainda enfrentarão a recaída, com cerca de 60% dos que tentam parar voltando a apostar dentro de um ano. A pressão das promoções e da exposição a eventos de jogos é significativa. Se não houver intervenções eficazes e um suporte adequado, a luta permanecerá intensa. Portanto, há uma forte chance de que a discussão sobre esta questão ganhe mais visibilidade, levando a um maior apoio social e, possivelmente, a políticas mais rigorosas.
Um paralelo interessante pode ser feito com a recuperação de vícios como o do tabaco. Assim como muitos enfrentam a tentação novamente após pararem de fumar, as emoções ao ver um cassino podem ser semelhantes às de um ex-fumante cercado por pessoas fumando. É nesse ponto que a luta interna se intensifica, mostrando que tanto no alcoolismo quanto no vício em jogos, o elemento psicológico é crítico. Há um sentimento de controle perdido que conecta diversos tipos de dependência, revelando que, na essência, todos lutam contra o mesmo demônio, independentemente da ave que caça.